terça-feira, 28 de junho de 2016

Harley Davidson Sportster XR 1200X

Ano modelo 2011/2011
Cor Branca


Dessa vez a avaliação foi de uma moto mais exclusiva, muito divertida e forte. Um conceito diferente e radical da marca, que não deixa nem um pouco a desejar, com design único e potência de sobra!

O estilo desse modelo fica meio indefinido, apesar de pessoalmente gostar muito, não agrada aos mais clássicos. Faz referência a uma moto de competição flat track, com cara de naked de alta cilindrada, encorpada, robusta e ao mesmo tempo clean e retrô. Muito bem acabada é um conjunto bonito de ser ver.

Harley estilo Flat track XG750R
XR 1200X
O painel traz informações básicas, com conta-giros analógico redondo contendo visor interno de LCD que incorpora o relógio, um hodômetro total e  dois parciais, do lado esquerdo tem o velocímetro digital, as outras funções são fornecidas por luzes espias no painel, não tem marcador de consumo de combustível apenas acende a luz da reserva.


Desempenho
Equipada com o poderoso motor Evolution de dois cilindros, refrigerado a ar/óleo, tem potência aproximada de 90cavalos e torque de 10,2 kgf.m.

Conta com suspensões da marca Showa, invertida na dianteira e pressurizada com algumas regulagens na traseira, e ainda freios Nissin com disco duplo na frente e simples atrás, que atuam muito bem e realizam a frenagem com eficácia.

A moto sobe de giro muito rápido, é impressionante a força, vibra muito, esquenta muito, mas passa os 120 km/h brincando. E ainda sua ciclística nem sem compara com outros modelos da marca, se você gosta de fazer curvas essa é sua Harley!



A média de consumo com tocada mais tranquila ficou entre 20 quilômetros por litro na estrada e na cidade cerca de 15 km/l.

Conforto
Toda vez que penso em uma moto da família Sportster, já nem levo tanto o conforto em consideração, pois é difícil conforto sem nenhum alteração, porém a moto me surpreendeu, a posição é quase ereta e razoavelmente confortável graças a seu conjunto de suspensões.

A moto já acompanha suspensão dianteira invertida com várias regulagens e amortecedores traseiros com reservatório de gás externo, o conjunto copia muito bem as imperfeições do solo.




O guidão é um ponto que incomoda um pouco, por ser largo e os braços ficarem um pouco estendidos, dá a impressão de que depois de uns quilômetros o impacto das imperfeições do solo é transferido diretamente para suas costas.

Para longas viagens a impressão que fica negativa, mesmo porque as pedaleiras são um pouco recuadas, então essa posição mais esportiva acarreta um cansaço maior, porém é possível exigir mais desempenho e agilidade da moto.

Caso goste de viajar bastante e com um pouco mais de conforto irá cansar mais do que deveria, com garupa então tem que ter muita disposição e paradas para esticar as pernas. O banco está ali apenas para constar. Além disso o sissy bar disponível para comprar a parte, é baixo e mal encaixa a lombar, além do banco ser extremamente fino e estreito.

Conclusão
A moto é diferente e difícil de ver nas ruas, se você prima pelo desempenho e quer uma moto exclusiva e  prazerosa ao pilotar, essa é uma opção a ser considerada. Caso goste de andar em serras e fazer curvas mais inclinado, também é interessante para você.

Devido ao baixo índice de roubos, o seguro é barato e o preço atual da moto é bem interessante, usada é possível achar a partir de uns R$ 24.000 semi nova.

Sem dúvida o ronco do motor aliado a potência e a ciclística dessa moto, a tornam muito interessante, uma aquisição que vale a pena.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Avaliação Harley Davidson Softail Heritage Custom

Harley Davisdon Softail Heritage Custom 1600cc
Ano/Modelo 2008
Kilometragem 37.000 km
Cor Azul

Fala pessoal, mais um dia, mais uma avaliação e para variar mais uma custom, esse mundo me acompanha, é meu estilo preferido!

A Heritage Custom foi uma moto produzida exclusivamente para o mercado brasileiro, já que lá fora não fez muito sucesso, porém o modelo Classic continuou em linha. A Custom e a Classic levam o mesmo câmbio, motor e itens mecânicos, as diferenças ficam na ausência dos seguintes itens: faróis auxiliares, sissy bar, pará-brisa, bolsas laterais em couro e o acabamento do motor cinza ao invés de prata.



Estilo
Com um estilo mais clássico e robusta, tem mais cara de moto para viagem. O visual mais conservador surgiu do seu nome Heritage que significa herança, herdando os conceitos clássicos das motos estradeiras, inclusive o conforto.

Desempenho
O motor de 1594cc, twin cam 96b, pois possui 96 polegadas cúbicas. É algo surpreendente, seu torque de 12,3 kgm a 3.125rpm chega a impressionar, acelerando com força a sensação é de um "soco no estômago", o piloto chega a ser levemente projetado para trás.

O câmbio de seis marchas, intitulado cruise drive, funciona muito bem, com a sexta marcha (over drive) engatada, na estrada a rotação se mantém baixa, confortável, é possível sentir a moto nas mãos, não é preciso redução de marcha, apenas girar um pouco o punho que será o suficiente para ultrapassagem, ou aumentar velocidade de cruzeiro.

Porém, na cidade já não se adapta tão perfeitamente, pois o seu peso (326kg seco) atrapalha bastante em manobras de baixa velocidade. E rodando um tempo já é possível sentir o superaquecimento do motor que chega a incomodar bastante, a ponto de sentir uma ardência nas coxas.



Consumo
Na estrada, com velocidade de cruzeiro variando entre 80 km/h e 130 km/h, o consumo ficou entre 23 km/l e 17 km/l. No geral manteve média de 19 km/l, portanto, é possível rodar pouco mais de 350 km com um tanque de combustível (18,9 litros). Na cidade o seu consumo cai bastante, dependendo da tocada é possível fazer 15 km/l, mas se gosta de andar mais acelerado, fica na casa dos 13 km/l.

Conforto
A moto é extremamente confortável, seus bancos são largos, e a suspensão embaixo do banco famosa suspensão softail trabalha bem com as irregularidades do asfalto.

Lembrando que tem suas limitações já que trata-se de uma custom, naturalmente mais baixa em relação ao solo. É possível viajar uma grande quilometragem sem se cansar excessivamente com essa maquina, ponto muito positivo para viagens longas.



Conclusão
Eu gostei muito da moto, tem potência, conforto e estilo. Acredito que com mais modificações possa ficar muito mais bonita, inclusive substituindo essas setas enormes, mas mesmo o seu design sendo mais conservador a moto é bonita.

O Guidão original é um ponto que incomoda um pouco na cidade, principalmente quem gosta de uma locomoção mais ágil pegando corredor, pois ele fica na mesma altura dos retrovisores dos carros.
Nada que um "seca" não resolva, mas ai vai do gosto de cada um. No geral a moto agrada bastante e vale muito a pena.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Honda Tornado Xr250

Honda XR250 Tornado (300cc)
Ano modelo 2007/2007
Kilometragem: 34.427

Buenass galera!! Mais uma moto testada, dessa vez uma de baixa cilindrada. Tive o privilégio de avaliar essa motoca com as configurações normais e também com o kit 300cc.
De cara já falo que senti uma diferença grande em relação ao torque, a moto ficou bem mais arisca e ágil, porém quanto a velocidade final não mudou praticamente nada. (baseado nos testes que realizei)


Estilo
Essa moto é muito bonita, seu design e grafismo tem a cara das motos off-road, lembra sua irmã crf 230. Parece uma moto off de rua, emplacada. Acho muito interessante esse conceito e com estilo bem particular, pena que hoje em dia é difícil ver esse design mantido.


O painel é digital, quase completo, só não possui o marcador de combustível. Mas conta com hodômetro, relógio, 3 trip's diferentes, velocidade e indicadores do neutro, pézinho, farol e das setas.


Desempenho
Dentro da categoria o seu desempenho é bom, carrega praticamente o mesmo motor da twister, porém é 11kg mais leve. Com potência de 23,3cv a 7500rpm e torque de 2,42kgf a 6000rpm.
Na cidade a moto é divertida e cumpre muito bem seu papel, se torna confortável pela suspensão, já que as ruas daqui são recheadas de buracos, além disso passa nos corredores com
facilidade por conta da sua altura.

Consumo
Cidade média de 22km estrada média 28km no modelo testado, com escape WR e kit 300c. A moto é relativamente econômica o problema fica por conta do tanque com apenas 11,5 litros e desses 3,7 litros de reserva, que faz a moto entrar na reserva antes dos 200km rodados.


Manutenção
Como sempre a manutenção é algo muito simples de realizar e o preço da cesta de peças também é bem barato, mesmo fora de linha ainda é possível encomendar suas peças. Moto popular e de baixa cilindrada não tem erro, só não mantém bem cuidada e com manutenção em dia quem não quer.

Conforto
Como falado essa moto é uma alusão as "fora da estrada", então o seu banco segue essa linha, mais estreito e duro. Portanto conforto não é a maior qualidade dessa moto. Em viagens chega a incomodar bastante, tanto pelo banco,  como pela frente leve que em velocidades mais altas parece querer torcer a frente e fica boba. Na cidade é tranquilo, não chega a sentir um desconforto tão grande, até porque a suspensão ajuda nas irregularidades das ruas.


Conclusão
Apesar de não ser mais fabricada e o preço dela usada não ser tão atrativo, eu ainda acho interessante considerar essa moto. Pois é única, até hoje nessa mesma categoria não inventaram nenhuma tão acertada e tão voltada para uso misto porém com ênfase off-road, na minha opinião.

A moto é muito boa, tanto para ir trabalhar, como para trabalhar com ela, ou até mesmo passear, inclusive se incluir umas trilhas ou estradas de terra ai fica mais divertida ainda.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Avaliação Harley Davidson Sportster Xl 883 (1200cc)

Sportster XL 883 (1200cc)
Ano/Modelo 1994
Kilometragem: 65.000

Hoje resolvi falar dessa relíquia, uma moto que já tem 22 anos de idade porém esta muito bem conservada, em estado de zero!!! A moto está com Guidão 16 polegadas, comando avançado, escape esportivo HD e kit do motor  alterado para 1.200cc (pistão, anel de seguimentos e juntas, o bloco do motor é o mesmo)


Estilo
O estilo dessa, como de todas outras Sportster é incomparável, visualmente é uma moto muito agradável, curta, robusta e ao mesmo tempo tão estreita que lembra uma bike. 
Essa linha nasceu há 50 anos com o modelo Sportster 1200, em 1957, voltada para o público menos conservador e ate hoje é fabricada com sua variação de modelos, sendo assim, não tem como duvidar do seu sucesso.


Desempenho
Quem conhece as Harleys sabe que os projetos valorizam sempre o torque em primeiro lugar, para poder rodar com o motor em baixa e média rotação na estrada, que é o seu habitat. A moto tem uma potência muito eficaz o que a torna prazerosa na pilotagem, por ter potência e torque (um pouco mais do que as 883 normais, no modelo testado). 
Na estrada tem potência de sobra para ultrapassagens e velocidade de cruzeiro satisfatória, o único porém fica por conta do câmbio de cinco marchas que pede a sexta marcha para sossegar, mas nada que incomode a ponto de tirar do sério. 


Consumo
O consumo sempre depende de alguns fatores, então vou abordar o tema considerando o modelo testado que está com escapamento esportivo original Harley Davidson. Na cidade fica cerca de 15km por litro em uma tocada tranquila e na estrada 19 km por litro aproximadamente. Lembrando que a moto esta com o kit 1.200cc por isso o motivo de ser um pouco mais gastona.

Manutenção
O motor dessa máquina é extremamente confiável, o propulsor das Sportster's normais montadas no Brasil já tem uma fama duradoura, esse que foi fabricado nos E.U.A promete durar muito mais se bem cuidado e feitas manutenções periódicas. Se ouve falar em algo perto dos 500 mil km's, mas vai saber.. até hoje não conheço relatos.

>

Conforto
Esse é um quesito que o estilo dessa moto sacrifica, definitivamente não é uma moto muito confortável. Nem em viagens, as softail são incomparavelmente mais confortáveis! Falando do garupa então, haja vontade de viajar, uma distância média já é suficiente para sentir um grande desconforto na região das nádegas, mas é passível de adaptações, como a progressive suspension ou amortecedores da road king e o banco conforto que já ajuda a amenizar bastante.

banco

Conclusão
A moto é divertida, forte e linda. Pilotar essa máquina é algo único, uma sensação diferente, aspectos diferentes, mas quem gosta se apaixona. Vale a pena pelo preço que é encontrada! Se pretende utilizar como seu único veículo e a maior parte do tempo com garupa, compensa analisar direito e fazer um test ride. Já que a moto não é das mais confortáveis e nem macia, além disso a suspensão não esta disposta a suportar muito peso. No aspecto geral a moto atende a todos os quesitos e se sai bem até entre os carros nas grandes cidades. Eu gostei e recomendo!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Avaliação Yamaha Drag Star XVS 650

Ano/modelo 2006
Quilometragem atual: 80.000 km

Falaaaaa pessoal, posso falar com propriedade sobre a moto testada hoje. Mesmo se tratando de um modelo customizado. Já pilotei ela em diversas situações e tanto original como customizada.
Fora de fabricação hoje em dia, porém ainda com seu preço atrativo, suas qualidades e motorização satisfatória dependendo a pilotagem, pode ser a sua entrada no mundo custom, por isso resolvi fazer um relato.

Drag Star XVS 650 (2006) 80.000 km

Estilo

O estilo dessa moto ao meu ver, é um belo conjunto, baixa em relação ao solo, o seu porte é grande e imponente, e a sua traseira lembra bastante o modelo FX da Harley-Davidson o que tem o seu charme no ponto de vista de alguns motociclistas, vai do gosto de cada um.

Desempenho

O seu desempenho não é dos melhores e nem dos mais rápidos, não conte com altas velocidades e nem com uma velocidade acima de 120 km por hora com conforto, porém dependendo do seu estilo de pilotagem pode ser satisfatório. Lembrando trata-se de uma moto com potência máxima de 40 cavalos a 6.500 rpm.
No uso urbano se sai muito bem, pelo seu peso que não é absurdo (215 kg), sua maleabilidade é um pouco limitada mas vai bem na maioria dos corredores e o seu torque de 5,19 kgf.m entregue já na faixa dos 3.000 mil rpms.


Motor 650cc

Na estrada, roda bem até uns 110/120 por hora, passando disso tem que girar totalmente o punho, a moto treme muito e da uma sensação de que o motor vai pular fora do quadro da moto a qualquer momento.

Já realizei várias viagens com esse modelo em cidades do interior de São Paulo, como também em outros Estados, a exemplo Brasília, Goiânia... etc..

Consumo

Com 16 litros de gasolina disponíveis no tanque (3 litros de reserva) sua autonomia não é muito alta, falando pelos meus testes. Com escape JJ esportivo, que faz um barulho bem alto e emite bem mais gases na combustão, fazia em torno de 14/15 km com um litro de gasolina na cidade, e na estrada em torno de 17 andando sem enrolar o cabo. Rendendo uma autonomia de 240 km no máximo.

Escape JJ

Já com o escape original (atualmente), roda uns 17/18 km por litro na cidade e na estrada uns 20km com um litro, com autonomia máxima de 288 km. Nunca ultrapassei os 20km conforme citado em outros testes de diferenciados sites, lembrando isso na minha mão e com esse modelo das fotos.  

Como muitas custom não possui marcador de combustível, mas depois que acostuma fica fácil de saber a hora de abastecer, é possível ir marcando os quilometros já rodados para saber se já é hora de completar o tanque, aliás é bem mais fácil completar o tanque, pois se colocar apenas um pouco de gasolina, terá que ser vidente para saber quantos quilômetros ainda lhe restam antes que fique na mão, até da pra fazer mas ficar fazendo contas nessa hora não é nada confortável.

Manutenção

Considerando que estamos falando de uma custom de 650cc, se comparado com motos pequenas o preço das suas peças é sim elevado, mas em contrapartida se houver a manutenção periódica em dia, e sendo zeloso com a moto, raramente ela apresentará problemas mais sérios que não seja o desgaste em tempo normal das peças.


A exemplo do modelo testado nessa matéria, se trata de uma Drag Star 650 ano/modelo 2006, com exatamente 80.000 kms rodados. Nunca foi feito o motor, está redondinho... manutenções em dia, óleo do cardan trocado em dia, até hoje sem maiores problemas, a não ser aqueles básicos de uma custom como vazamentos de óleo.

Conforto

Realmente na estrada e sozinho é uma moto muito confortável. É possível rodar muitos quilometros sem sofrer tanto, o banco do piloto é confortável, agora se for levar garupa trate de trocar o banco, porque o original é muito ruim e duro.

Banco piloto e garupa


Se a viagem for com garupa e muitas "bagagens" é possível viajar tranquilo,  mas fique ciente que  vai viajar a uns 100 km por hora, a moto vai ficar pesada, vai sofrer mais nas subidas e será necessário redução de marcha em algumas ultrapassagens mais complicadas.
Nessa configuração que a moto foi testada se mostrou muito confortável, principalmente por causa do guidão de 14 polegadas, deixando os braços na altura dos ombros e pouco esticados.

Conclusão

Na minha opinião, apesar dos contras, essa moto tem muitos pontos a favor, vale a pena hoje em dia comprar uma pelo seu baixo custo e pelo preço do seguro acessível, sem contar que é uma moto muito bonita e estilosa, chama a atenção e é boa para customizações.

Apesar do seu desempenho não ser dos melhores, atende bem sua proposta tanto na cidade quanto na estrada, se você não for um "ligeirinho" e gosta de viajar tranquilo, curtindo a estrada e sem hora para chegar ao seu destino, é uma ótima opção!
Sem contar que por se tratar de eixo cardan a transmissão é muito mais confiável e requer muito menos manutenção do que as correntes e as correias, que necessitam ser trocadas periodicamente.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Você sabe freiar sua moto?

 Pode parecer um assunto banal, porém vejo nas ruas milhares de motociclistas freiando de forma incorreta e algumas dessas vezes ocorrem acidentes por causa desse fator, geralmente com a famosa "escorregada".

É fato que se você gosta de moto e quer rodar com esse veículo de duas rodas por aí, sabe que sua integridade física está em risco, sem dúvida, porém deve tomar todos os cuidados necessários para diminuir os riscos ou até sair de uma situação mais perigosa.



E para isso é preciso aprender tudo sobre direção defensiva, e nesse quesito um dos itens mais importantes é a frenagem, o jeito com que você para a sua moto, na cidade ou até mesmo em viagens.

Devemos entender que ao frear, a força exercida é contrária ao movimento das rodas, então os freios devem ser acionados de forma a parar a moto, lembrando parar a moto e não travar a moto. Caso o freio seja acionado de repente, os pneus escorregarão na pista e a queda será certa.


Para que isso não aconteça acione os freios dianteiro e traseiro simultaneamente, de forma progressiva, enquanto reduz as marchas. Para parar em um farol por exemplo solte o acelerador e acione o freio dianteiro e traseiro com maior intensidade, nesse caso é recomendável o uso do chamado terceiro freio (freio-motor) usado em conjunto.



Basicamente o freio motor é a redução das marchas, com isso ocorre a queda de rotação ideal para uma parada gradativa. Muito usado por exemplo em estradas tipo serras, onde para não ocasionar o super aquecimento dos freios, mantém a velocidade através dessa modalidade de frenagem.
 
Use sempre os dois freios, nunca apenas o dianteiro, ou apenas o traseiro, isso porque o freio traseiro é relativamente fraco se comparado com o poder do dianteiro, serve mais para estabilizar a moto, portanto se usado sozinho e com força certamente haverá uma derrapagem, desse modo evite frenagens extremas, além de não funcionarem ainda tiram o controle da moto.

Outra questão é quando vai entrar em uma curva deve-se reduzir a velocidade e acionar os freios antes da curva, e não durante o percurso. Cuidado ao se defrontar com terrenos arenosos ou molhados.




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O conforto e a agilidade das "Semi-Carenadas" (quatro cilindros)

As motos semi-esportivas vêm habitando lugares expressivos no mercado, são um atrativo ao se pensar que temos a agilidade das motos esportivas com um conforto a mais que essas não oferecem, podendo usar a moto para viagens mais longas.

A primeira a se lançar nesse segmento foi a Suzuki com a sua quase que antiquada suzuki GSX 650F, que de seu lançamento pra cá não mudou lá grandes coisas além do painel e algumas mudanças estéticas bem suaves, depois com o lançamento da Yamaha XJ6N (naked) veio sua versão vestida também a XJ6F que não assustou a sua concorrente, porém esse ano (2012) a Honda resolveu mudar essa história lançando também a sua naked-vestida se é que assim podemos dizer, a CBR 600F, basicamente trata-se da hornet encorpada da carenagem, vez que traz a mesma potência de 102 cv, com quadro de alumínio, suspensões invertidas, e a ótima relação de peso.


Suzuki (GSX 650F)


Yamaha (XJ6 F)


Honda (CBR 600F)

Sem dúvida a Honda apresentou no mercado nacional um produto melhor que suas respectivas concorrentes, já que essas carecem de requisitos mais sofisticados, caíram no comodismo apenas da mudança de estilo para se adequar ao mercado, não que elas não tenham o seu glamour, são ótimas motos também.

Como dito anteriormente é perceptível o desleixo com o modelo da suzuki, sem dúvida trata-se de uma bela moto, porém inalterada e com a competitividade do mercado suas concorrentes tem componentes e estética mais atuais herdados de suas "irmãs" maiores. Um dos fatores que incomodam na GSX650F é o seu peso praticamente 20kg mais pesada que suas concorrentes, e com certeza o mesmo problema que nasceu na sua versão naked (Bandit) o escapamento que é grande, feio e nada atual.

O melhor ponto a destacar na Suzuki é o seu painel que é o mais completo entre as três, indica marcha, shift-light, e tem uma leitura fácil e rápida, o da yamaha apresenta também conta-giros analógico e velocímetro digital, porem é "apagado" e a primeira vista não impressiona muito, o da honda é totalmente digital e sua tela parece ser um pouco fumê o que dificulta um pouco a leitura nas horas mais claras do dia.

Suzuki (GSX 650F)

Yamaha (XJ6F)

Honda (CBR 600F)
A yamaha Xj6F não caiu muito na graça dos motociclistas, uma de suas vantangens são suas dimensões trata-se de uma moto "fina"  se apresentando muito bem no trânsito das grandes metropóles, porém  parece que o conjunto dessa moto não está completo sinto falta de alguma coisa, o motor é agradável, a carenagem não é feia (porém tem quem não goste), e o seu painel é sem graça para uma moto carenada.

O lançamento da Honda (CBR 600F) foi um projeto bem acertado pelas asas de ouro, o câmbio do novo modelo é preciso e suave coisa difícil de encontrar atualmente. Aceita reduções com o freio motor sem enroscar e não tem aquele tranco bizarro que a maioria das motos apresenta ao se engatar a primeira marcha.

Além dessas qualidades tem bom desempenho em curvas,  refletido nos seus apenas 3kg a mais que a Hornet, é possível se divertir nas curvas sem muito risco. Desvia de trajetória com agilidade, agradecendo nesse quesito a Honda pela suspensão dianteira invertida, e da traseira monochoque, que apresenta 7 regulagens de pré-carga da mola, que ajuda na hora de desviar dos buracos cada vez mais comuns em nossas cidades.

Os motores tem configuração parecida porém quanto à potência existe uma diferença reparável, ambos tem quatro cilindros em linha DOHC, 16 válvulas, o da Yamaha apresenta 77,5 cv a 10.000rpm, contra 85 cv a 10.500rpm da Suzuki, e por fim a Honda com 102cv a 12.000rpm.

Conclusão

As três são boas opções de motos cada uma com seus pontos positivos, comparado com seus valores de R$ 31.900,00 (GSX650F); R$ 28.500,00 (XJ6F); R$ 32.500,00 (CBR600F), a diferença não é muito grande e cabe no bolso, vale diferenciar sua preferência, se é a potência, a economia, se você busca um pouco mais de conforto ou uma proposta um pouco mais perto das esportivas, ou até mesmo se o critério de decisão ficará pelo seguro, nesse caso a Honda fica em última opção.







domingo, 4 de novembro de 2012

Boulevard M800 2012

A Boulevard foi renovada em 2012, agora além de trazer sua versão tradicional restilizada a M800 conta também com o modelo esportivo a M800R, que basicamente altera o visual tornando mais esportivo e o desenho do farol é mais agressivo e estilizado.

A Suzuki M800 2012  tem motor de dois cilindros em “V” posicionados a 45° com 805 cm³ de capacidade. Equipado com refrigeração líquida, oito válvulas e comando simples no cabeçote (SOHC), este V2 tem mais torque que o anterior 7,04 kgf.m (antes 6,7 kgf.m) em uma rotação mais baixa, 4.000 rpm, 1.000 giros a menos que o propulsor anterior. Com isso diminuem as trocas de marchas, principalmente na estrada: pode-se manter a quinta e última marcha e girar o acelerador para que a M800 retome a velocidade e ultrapasse outros veículos com facilidade. 

M800
M800R


A potência é pouco menor 53,7 cv a 6.000 rpm – na M800R anterior os números eram de 55 cv a 6.500 rpm. O que demonstra que na M800 2012, o motor parece ter sido afinado para render mais em rotações mais baixas.

Outro detalhe que garante um motor sempre cheio e com força à vontade, é o sistema de injeção eletrônica que conta com a tecnologia Suzuki Dual Throttle Valve (duas borboletas no corpo injetor, uma controlada pelo piloto e outra pelo módulo eletrônico), similar à utilizada na linha de superesportivas GSX-R. Essa Suzuki ainda conta com transmissão final por eixo-cardã, que dispensa lubrificações e revisões periódicas.

Quanto a posição de pilotagem o guidão está um pouco mais elevado, melhorando ainda mais a posição de pilotagem. No momento de dar partida no motor, com a típica necessidade da Suzuki de se apertar a embreagem para poder ligar a moto, o V2 desperta silencioso e sem vibrações. Engata-se a primeira marcha e o câmbio de cinco marchas mostra-se muito macio e preciso com encaixes perfeitos e sem trancos e ruídos.



O torque excessivo permite que o motociclista suba as marchas e rode na cidade tranquilamente em terceira e quarta marchas. Todas as trocas com tamanha maciez que impressiona a qualquer um que pilote a M 800. 

Desempenho em altos giros não é seu forte, as vibrações aumentam mais do que a velocidade. A pedida é acelerar progressivamente, e aproveitar do conforto proporcionado pelo largo banco e bom posicionamento das pedaleiras que, mesmo avançadas, não exigem que as pernas fiquem esticadas, ao menos em pilotos com estatura mediana como eu (1,71 m). A garupa vai agradecer a mudança no feita no seu espaço: o banco está com mais espuma e maior.

Painel renovado

Na pilotagem, há uma melhor absorção das imperfeições do piso, mais estabilidade em alta velocidade e menos oscilações ao contornar curvas, proporcionado pelos largos pneus nas mesmas medidas do modelo anterior 130/90 na dianteira e 170/80 na traseira e também pelo conjunto acertado das suspensões. Mais motivos que diferenciam a Boulevard da maioria das outras motos custom, que utilizam o sistema bichoque na traseira.

No quesito freios, o conjunto, com disco simples e pinça de dois pistões, na dianteira, e um enorme tambor de 180 mm de diâmetro na traseira, param com eficiência e segurança os 269 kg dessa Suzuki custom.

A única crítica vai para o alto consumo, a média fica em 16,5 km/l. Equipada com um tanque de 15,5 litros, a autonomia dessa custom é no máximo 250 km. Porém atualmente no mercado é a custom mais ajeitada, apresentando bons componentes agregados a um desenho único e arrojado que a diferencia das demais dessa categoria, onde geralmente são bem parecidas ao menos esteticamente.

domingo, 7 de outubro de 2012

Cadastro Nacional de Motos Roubadas



 

Hoje vou abordar um assunto sério, sobre o roubo de motos não apenas em são paulo mas em todo brasil. Estima-se que todos os dias apenas na cidade de são paulo pelo menos 10 motos são roubadas ou furtadas.

Todos que já passaram por esse problema sabem o quão desagradável é, fora o risco de vida que se corre, o bem que você custou a comprar é levado por uma pessoa que se sente injustiçada pelo Estado e ao invés de correr atrás das suas próprias coisas com esforço subtraem a dos outros.

Como no Brasil o seguro de motos não compensa para a maioria dos modelos, muitos motociclistas não o fazem e ficam a mercê dos bandidos, também não podemos viver em função desses, ou então teremos que nos privar das coisas que gostamos para apenas não correr riscos, acho que não vale a pena.

E já que a legislação do nosso país é branda e faz com que o marginais reincidam novamente no crime, cabe a sociedade tomar alguma atitude pela menor que seja para tentar amenizar o problema.

Para isso foi criado um sistema Cadastro Nacional de Motos Roubadas, onde o proprietário relata no site como o fato ocorreu, detalhes e dados da sua moto, a cidade e o seu contato caso alguém veja a moto.

Esse sistema conta com a ajuda de todos os cadastrados no site, não paga nada para se cadastrar e é simples de fazer, o anúncio do roubo da moto fica disponível no site por até 1 ano. Após o cadastro são enviados e-mails para todos os parceiros cadastrados no site motoclubes, motopeças, etc.

SITE: www.motoroubada.com.br

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Relançamento Falcon NX400i

Iae galera  hoje vou falar do relançamento da honda a nova Falcon NX400i  uma de suas motos de sucesso, seria tudo quase perfeito a não ser por alguns aspectos que não são lá muito surpreendentes.

Não existe nenhuma outra moto nessa categoria, e como foi um sucesso de vendas a honda decidiu coloca-la novamente na ativa. Segundo a empresa, o motivo do relançamento da Falcon é a existência de consumidores que buscam uma moto de uso misto e de média cilindrada.

 Porém quando falamos das mudanças feitas, foram poucas quase imperceptíveis por aqueles que não conhecem a moto. Adaptou o painel para o da XRE300, mudanças estéticas sutis, trocou as setas amarelas por transparentes, a peça plástica que envolve o farol dianteiro recebeu novos contornos, nas laterais do tanque, as carenagens estão mais angulosas. 

Na parte traseira, a Falcon ganhou o mesmo bagageiro que já equipa a XRE 300, com isso percebe-se que não queriam arriscar em algum momento já que a moto foi aceita pelos motociclistas desde o lançamento até quando se mateve no mercado (2008). A única inovação mais consistente na Falcon e que era necessária é a injeção eletrônica pois até o último modelo não havia. 



Acredite se quiser a Falcon NX 400i tem preço sugerido de R$ 18.900, com opções de cores vermelho, preto e prata. Sim é isso mesmo, com esse preço comparado ao estilo de moto que a Falcon aborda é possível comprar uma yamaha XT660 em bom estado usada e convenhamos é muitos mais moto.

A parte que deveria nos surpreender pelo menos um pouco era o motor, a moto foi reformulada será relançada e com certeza foi feito um upgrade no motor certo? Não, isso mesmo a resposta é não, o motor continuará praticamente igual, monocilíndrico de 397,2 cm³ refrigeração a ar, potência máxima de 28,7 cv a 6.500 rpm e torque de 3,27 kgfm a 6.000 rpm. O câmbio é de cinco marchas e o tanque pode levar até 15,3 litros de combustível.

Ao analisar todos fatores é possível chegar a conclusão que após passar três anos fora do mercado, o seu novo motor perdeu potência devido a adequação de emissão de poluentes, será comercializada por R$ 3.000,00 mais cara que antes. Isso me deixa uma dúvida esse relançamento não seria apenas para "tapar buraco" nesse segmento? (já que não existe concorrência).