A Boulevard foi renovada em 2012, agora além de trazer sua versão tradicional restilizada a M800 conta também com o modelo esportivo a M800R, que basicamente altera o visual tornando mais esportivo e o desenho do farol é mais agressivo e estilizado.
A Suzuki M800 2012 tem motor de dois cilindros em “V” posicionados
a 45° com 805 cm³ de capacidade. Equipado com refrigeração líquida,
oito válvulas e comando simples no cabeçote (SOHC), este V2 tem mais
torque que o anterior 7,04 kgf.m (antes 6,7 kgf.m) em uma rotação mais
baixa, 4.000 rpm, 1.000 giros a menos que o propulsor anterior. Com isso
diminuem as trocas de marchas, principalmente na estrada: pode-se
manter a quinta e última marcha e girar o acelerador para que a M800
retome a velocidade e ultrapasse outros veículos com facilidade.
M800 |
M800R |
A
potência é pouco menor 53,7 cv a 6.000 rpm – na M800R anterior os
números eram de 55 cv a 6.500 rpm. O que demonstra que na M800 2012, o
motor parece ter sido afinado para render mais em rotações mais baixas.
Outro detalhe que garante um motor sempre cheio e com força à vontade, é o sistema de injeção eletrônica que conta com a tecnologia Suzuki
Dual Throttle Valve (duas borboletas no corpo injetor, uma controlada
pelo piloto e outra pelo módulo eletrônico), similar à utilizada na
linha de superesportivas GSX-R. Essa Suzuki ainda conta com transmissão
final por eixo-cardã, que dispensa lubrificações e revisões periódicas.
Quanto a posição de pilotagem o guidão está um pouco mais elevado, melhorando
ainda mais a posição de pilotagem. No momento de dar partida no motor,
com a típica necessidade da Suzuki de se apertar a embreagem para poder
ligar a moto, o V2 desperta silencioso e sem vibrações. Engata-se a
primeira marcha e o câmbio de cinco marchas mostra-se muito macio e
preciso com encaixes perfeitos e sem trancos e ruídos.
O torque excessivo permite que o
motociclista suba as marchas e rode na cidade tranquilamente em terceira
e quarta marchas. Todas as trocas com tamanha maciez que impressiona a
qualquer um que pilote a M 800.
Desempenho em altos giros não é seu
forte, as vibrações aumentam mais do que a velocidade. A pedida é
acelerar progressivamente, e aproveitar do conforto proporcionado pelo
largo banco e bom posicionamento das pedaleiras que, mesmo avançadas,
não exigem que as pernas fiquem esticadas, ao menos em pilotos com
estatura mediana como eu (1,71 m). A garupa vai agradecer a mudança no
feita no seu espaço: o banco está com mais espuma e maior.
Na pilotagem, há uma melhor absorção das imperfeições do piso, mais estabilidade em alta velocidade e menos oscilações ao contornar curvas, proporcionado pelos largos pneus nas mesmas medidas do modelo anterior 130/90 na dianteira e 170/80 na traseira e também pelo conjunto acertado das suspensões. Mais motivos que diferenciam a Boulevard da maioria das outras motos custom, que utilizam o sistema bichoque na traseira.
No quesito freios, o conjunto, com disco
simples e pinça de dois pistões, na dianteira, e um enorme tambor de
180 mm de diâmetro na traseira, param com eficiência e segurança os 269
kg dessa Suzuki custom.
A única crítica vai para o alto consumo, a média fica em 16,5 km/l. Equipada com um tanque de 15,5 litros, a autonomia dessa custom é no máximo 250 km. Porém atualmente no mercado é a custom mais ajeitada, apresentando bons componentes agregados a um desenho único e arrojado que a diferencia das demais dessa categoria, onde geralmente são bem parecidas ao menos esteticamente.
A única crítica vai para o alto consumo, a média fica em 16,5 km/l. Equipada com um tanque de 15,5 litros, a autonomia dessa custom é no máximo 250 km. Porém atualmente no mercado é a custom mais ajeitada, apresentando bons componentes agregados a um desenho único e arrojado que a diferencia das demais dessa categoria, onde geralmente são bem parecidas ao menos esteticamente.
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