terça-feira, 6 de novembro de 2012

Você sabe freiar sua moto?

 Pode parecer um assunto banal, porém vejo nas ruas milhares de motociclistas freiando de forma incorreta e algumas dessas vezes ocorrem acidentes por causa desse fator, geralmente com a famosa "escorregada".

É fato que se você gosta de moto e quer rodar com esse veículo de duas rodas por aí, sabe que sua integridade física está em risco, sem dúvida, porém deve tomar todos os cuidados necessários para diminuir os riscos ou até sair de uma situação mais perigosa.



E para isso é preciso aprender tudo sobre direção defensiva, e nesse quesito um dos itens mais importantes é a frenagem, o jeito com que você para a sua moto, na cidade ou até mesmo em viagens.

Devemos entender que ao frear, a força exercida é contrária ao movimento das rodas, então os freios devem ser acionados de forma a parar a moto, lembrando parar a moto e não travar a moto. Caso o freio seja acionado de repente, os pneus escorregarão na pista e a queda será certa.


Para que isso não aconteça acione os freios dianteiro e traseiro simultaneamente, de forma progressiva, enquanto reduz as marchas. Para parar em um farol por exemplo solte o acelerador e acione o freio dianteiro e traseiro com maior intensidade, nesse caso é recomendável o uso do chamado terceiro freio (freio-motor) usado em conjunto.



Basicamente o freio motor é a redução das marchas, com isso ocorre a queda de rotação ideal para uma parada gradativa. Muito usado por exemplo em estradas tipo serras, onde para não ocasionar o super aquecimento dos freios, mantém a velocidade através dessa modalidade de frenagem.
 
Use sempre os dois freios, nunca apenas o dianteiro, ou apenas o traseiro, isso porque o freio traseiro é relativamente fraco se comparado com o poder do dianteiro, serve mais para estabilizar a moto, portanto se usado sozinho e com força certamente haverá uma derrapagem, desse modo evite frenagens extremas, além de não funcionarem ainda tiram o controle da moto.

Outra questão é quando vai entrar em uma curva deve-se reduzir a velocidade e acionar os freios antes da curva, e não durante o percurso. Cuidado ao se defrontar com terrenos arenosos ou molhados.




segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O conforto e a agilidade das "Semi-Carenadas" (quatro cilindros)

As motos semi-esportivas vêm habitando lugares expressivos no mercado, são um atrativo ao se pensar que temos a agilidade das motos esportivas com um conforto a mais que essas não oferecem, podendo usar a moto para viagens mais longas.

A primeira a se lançar nesse segmento foi a Suzuki com a sua quase que antiquada suzuki GSX 650F, que de seu lançamento pra cá não mudou lá grandes coisas além do painel e algumas mudanças estéticas bem suaves, depois com o lançamento da Yamaha XJ6N (naked) veio sua versão vestida também a XJ6F que não assustou a sua concorrente, porém esse ano (2012) a Honda resolveu mudar essa história lançando também a sua naked-vestida se é que assim podemos dizer, a CBR 600F, basicamente trata-se da hornet encorpada da carenagem, vez que traz a mesma potência de 102 cv, com quadro de alumínio, suspensões invertidas, e a ótima relação de peso.


Suzuki (GSX 650F)


Yamaha (XJ6 F)


Honda (CBR 600F)

Sem dúvida a Honda apresentou no mercado nacional um produto melhor que suas respectivas concorrentes, já que essas carecem de requisitos mais sofisticados, caíram no comodismo apenas da mudança de estilo para se adequar ao mercado, não que elas não tenham o seu glamour, são ótimas motos também.

Como dito anteriormente é perceptível o desleixo com o modelo da suzuki, sem dúvida trata-se de uma bela moto, porém inalterada e com a competitividade do mercado suas concorrentes tem componentes e estética mais atuais herdados de suas "irmãs" maiores. Um dos fatores que incomodam na GSX650F é o seu peso praticamente 20kg mais pesada que suas concorrentes, e com certeza o mesmo problema que nasceu na sua versão naked (Bandit) o escapamento que é grande, feio e nada atual.

O melhor ponto a destacar na Suzuki é o seu painel que é o mais completo entre as três, indica marcha, shift-light, e tem uma leitura fácil e rápida, o da yamaha apresenta também conta-giros analógico e velocímetro digital, porem é "apagado" e a primeira vista não impressiona muito, o da honda é totalmente digital e sua tela parece ser um pouco fumê o que dificulta um pouco a leitura nas horas mais claras do dia.

Suzuki (GSX 650F)

Yamaha (XJ6F)

Honda (CBR 600F)
A yamaha Xj6F não caiu muito na graça dos motociclistas, uma de suas vantangens são suas dimensões trata-se de uma moto "fina"  se apresentando muito bem no trânsito das grandes metropóles, porém  parece que o conjunto dessa moto não está completo sinto falta de alguma coisa, o motor é agradável, a carenagem não é feia (porém tem quem não goste), e o seu painel é sem graça para uma moto carenada.

O lançamento da Honda (CBR 600F) foi um projeto bem acertado pelas asas de ouro, o câmbio do novo modelo é preciso e suave coisa difícil de encontrar atualmente. Aceita reduções com o freio motor sem enroscar e não tem aquele tranco bizarro que a maioria das motos apresenta ao se engatar a primeira marcha.

Além dessas qualidades tem bom desempenho em curvas,  refletido nos seus apenas 3kg a mais que a Hornet, é possível se divertir nas curvas sem muito risco. Desvia de trajetória com agilidade, agradecendo nesse quesito a Honda pela suspensão dianteira invertida, e da traseira monochoque, que apresenta 7 regulagens de pré-carga da mola, que ajuda na hora de desviar dos buracos cada vez mais comuns em nossas cidades.

Os motores tem configuração parecida porém quanto à potência existe uma diferença reparável, ambos tem quatro cilindros em linha DOHC, 16 válvulas, o da Yamaha apresenta 77,5 cv a 10.000rpm, contra 85 cv a 10.500rpm da Suzuki, e por fim a Honda com 102cv a 12.000rpm.

Conclusão

As três são boas opções de motos cada uma com seus pontos positivos, comparado com seus valores de R$ 31.900,00 (GSX650F); R$ 28.500,00 (XJ6F); R$ 32.500,00 (CBR600F), a diferença não é muito grande e cabe no bolso, vale diferenciar sua preferência, se é a potência, a economia, se você busca um pouco mais de conforto ou uma proposta um pouco mais perto das esportivas, ou até mesmo se o critério de decisão ficará pelo seguro, nesse caso a Honda fica em última opção.







domingo, 4 de novembro de 2012

Boulevard M800 2012

A Boulevard foi renovada em 2012, agora além de trazer sua versão tradicional restilizada a M800 conta também com o modelo esportivo a M800R, que basicamente altera o visual tornando mais esportivo e o desenho do farol é mais agressivo e estilizado.

A Suzuki M800 2012  tem motor de dois cilindros em “V” posicionados a 45° com 805 cm³ de capacidade. Equipado com refrigeração líquida, oito válvulas e comando simples no cabeçote (SOHC), este V2 tem mais torque que o anterior 7,04 kgf.m (antes 6,7 kgf.m) em uma rotação mais baixa, 4.000 rpm, 1.000 giros a menos que o propulsor anterior. Com isso diminuem as trocas de marchas, principalmente na estrada: pode-se manter a quinta e última marcha e girar o acelerador para que a M800 retome a velocidade e ultrapasse outros veículos com facilidade. 

M800
M800R


A potência é pouco menor 53,7 cv a 6.000 rpm – na M800R anterior os números eram de 55 cv a 6.500 rpm. O que demonstra que na M800 2012, o motor parece ter sido afinado para render mais em rotações mais baixas.

Outro detalhe que garante um motor sempre cheio e com força à vontade, é o sistema de injeção eletrônica que conta com a tecnologia Suzuki Dual Throttle Valve (duas borboletas no corpo injetor, uma controlada pelo piloto e outra pelo módulo eletrônico), similar à utilizada na linha de superesportivas GSX-R. Essa Suzuki ainda conta com transmissão final por eixo-cardã, que dispensa lubrificações e revisões periódicas.

Quanto a posição de pilotagem o guidão está um pouco mais elevado, melhorando ainda mais a posição de pilotagem. No momento de dar partida no motor, com a típica necessidade da Suzuki de se apertar a embreagem para poder ligar a moto, o V2 desperta silencioso e sem vibrações. Engata-se a primeira marcha e o câmbio de cinco marchas mostra-se muito macio e preciso com encaixes perfeitos e sem trancos e ruídos.



O torque excessivo permite que o motociclista suba as marchas e rode na cidade tranquilamente em terceira e quarta marchas. Todas as trocas com tamanha maciez que impressiona a qualquer um que pilote a M 800. 

Desempenho em altos giros não é seu forte, as vibrações aumentam mais do que a velocidade. A pedida é acelerar progressivamente, e aproveitar do conforto proporcionado pelo largo banco e bom posicionamento das pedaleiras que, mesmo avançadas, não exigem que as pernas fiquem esticadas, ao menos em pilotos com estatura mediana como eu (1,71 m). A garupa vai agradecer a mudança no feita no seu espaço: o banco está com mais espuma e maior.

Painel renovado

Na pilotagem, há uma melhor absorção das imperfeições do piso, mais estabilidade em alta velocidade e menos oscilações ao contornar curvas, proporcionado pelos largos pneus nas mesmas medidas do modelo anterior 130/90 na dianteira e 170/80 na traseira e também pelo conjunto acertado das suspensões. Mais motivos que diferenciam a Boulevard da maioria das outras motos custom, que utilizam o sistema bichoque na traseira.

No quesito freios, o conjunto, com disco simples e pinça de dois pistões, na dianteira, e um enorme tambor de 180 mm de diâmetro na traseira, param com eficiência e segurança os 269 kg dessa Suzuki custom.

A única crítica vai para o alto consumo, a média fica em 16,5 km/l. Equipada com um tanque de 15,5 litros, a autonomia dessa custom é no máximo 250 km. Porém atualmente no mercado é a custom mais ajeitada, apresentando bons componentes agregados a um desenho único e arrojado que a diferencia das demais dessa categoria, onde geralmente são bem parecidas ao menos esteticamente.

domingo, 7 de outubro de 2012

Cadastro Nacional de Motos Roubadas



 

Hoje vou abordar um assunto sério, sobre o roubo de motos não apenas em são paulo mas em todo brasil. Estima-se que todos os dias apenas na cidade de são paulo pelo menos 10 motos são roubadas ou furtadas.

Todos que já passaram por esse problema sabem o quão desagradável é, fora o risco de vida que se corre, o bem que você custou a comprar é levado por uma pessoa que se sente injustiçada pelo Estado e ao invés de correr atrás das suas próprias coisas com esforço subtraem a dos outros.

Como no Brasil o seguro de motos não compensa para a maioria dos modelos, muitos motociclistas não o fazem e ficam a mercê dos bandidos, também não podemos viver em função desses, ou então teremos que nos privar das coisas que gostamos para apenas não correr riscos, acho que não vale a pena.

E já que a legislação do nosso país é branda e faz com que o marginais reincidam novamente no crime, cabe a sociedade tomar alguma atitude pela menor que seja para tentar amenizar o problema.

Para isso foi criado um sistema Cadastro Nacional de Motos Roubadas, onde o proprietário relata no site como o fato ocorreu, detalhes e dados da sua moto, a cidade e o seu contato caso alguém veja a moto.

Esse sistema conta com a ajuda de todos os cadastrados no site, não paga nada para se cadastrar e é simples de fazer, o anúncio do roubo da moto fica disponível no site por até 1 ano. Após o cadastro são enviados e-mails para todos os parceiros cadastrados no site motoclubes, motopeças, etc.

SITE: www.motoroubada.com.br

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Relançamento Falcon NX400i

Iae galera  hoje vou falar do relançamento da honda a nova Falcon NX400i  uma de suas motos de sucesso, seria tudo quase perfeito a não ser por alguns aspectos que não são lá muito surpreendentes.

Não existe nenhuma outra moto nessa categoria, e como foi um sucesso de vendas a honda decidiu coloca-la novamente na ativa. Segundo a empresa, o motivo do relançamento da Falcon é a existência de consumidores que buscam uma moto de uso misto e de média cilindrada.

 Porém quando falamos das mudanças feitas, foram poucas quase imperceptíveis por aqueles que não conhecem a moto. Adaptou o painel para o da XRE300, mudanças estéticas sutis, trocou as setas amarelas por transparentes, a peça plástica que envolve o farol dianteiro recebeu novos contornos, nas laterais do tanque, as carenagens estão mais angulosas. 

Na parte traseira, a Falcon ganhou o mesmo bagageiro que já equipa a XRE 300, com isso percebe-se que não queriam arriscar em algum momento já que a moto foi aceita pelos motociclistas desde o lançamento até quando se mateve no mercado (2008). A única inovação mais consistente na Falcon e que era necessária é a injeção eletrônica pois até o último modelo não havia. 



Acredite se quiser a Falcon NX 400i tem preço sugerido de R$ 18.900, com opções de cores vermelho, preto e prata. Sim é isso mesmo, com esse preço comparado ao estilo de moto que a Falcon aborda é possível comprar uma yamaha XT660 em bom estado usada e convenhamos é muitos mais moto.

A parte que deveria nos surpreender pelo menos um pouco era o motor, a moto foi reformulada será relançada e com certeza foi feito um upgrade no motor certo? Não, isso mesmo a resposta é não, o motor continuará praticamente igual, monocilíndrico de 397,2 cm³ refrigeração a ar, potência máxima de 28,7 cv a 6.500 rpm e torque de 3,27 kgfm a 6.000 rpm. O câmbio é de cinco marchas e o tanque pode levar até 15,3 litros de combustível.

Ao analisar todos fatores é possível chegar a conclusão que após passar três anos fora do mercado, o seu novo motor perdeu potência devido a adequação de emissão de poluentes, será comercializada por R$ 3.000,00 mais cara que antes. Isso me deixa uma dúvida esse relançamento não seria apenas para "tapar buraco" nesse segmento? (já que não existe concorrência).








segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Suzuki GSX 750F a famosa "Mônica"

A Suzuki GSX (Gold Super Xtreme Four) 750F é uma motocicleta da categoria sport/touring, traduzindo tem as características ideais para viagens e ao mesmo tempo tem um motor forte que não deixar faltar, com uma aceleração forte e surpreendente.

Lançada em 1985, com 748cc, 101HP a 10.500rpm, teve sua grande remodelação em 1998, ganhando linhas arredondadas. Em 2004 esta sport-touring teve a traseira remodelada e ganhou uma nova lanterna, (apelidada pelos motociclistas de Monica por sua nova lanterna lembrar o rosto da mônica dos quadrinhos), criando um visual mais moderno e esportivo. O pára-lama dianteiro também passou por uma leve modificação para completar a harmonia do conjunto.




O porte dessa moto é incrível, realmente é muito grande, pesa a seco 211kg, todos na rua vão prestar atenção quando você passar montado nessa máquina. Oferece uma boa aerodinâmica combinado com uma confortável posição de pilotagem, economia por ser uma quatro cilindros andando tranquilo sem enrolar o cabo faz uma média de 20 km por litro e ainda possui boa autonomia com tanque de 20 litros, coisa que não poderia faltar em uma moto touring.

O funcionamento do motor é redondinho, tem quatro tempos, refrigerado a ar/óleo com o sistema CACS (Caco Avançado de Arrefecimento Suzuki), possui quatro cilindros em linha e 16 válvulas, com ótimo torque e potência de sobra de baixa até alta rotação. Produz 86HP a 9500 RPM com toque de 6,8Kgf.m a 8.500 RP.

Para se ter uma noção de quanto absurdo é o motor dessa moto, se tratando de um touring é claro, leva apenas 3,16 segundos de 0 a 100 km/h. A estética do conjunto motor/potência/aerodinâmica faz com que essa moto alcance os 250 km/h, claro com auxílio da sua bolha bem projetada que ajuda a proteger o piloto do vento.



E quem acha que pelo seu porte e motor a moto se dá bem apenas na pista se engana, na cidade é facil dominá-la sobre o trânsito, apesar de não passar entre alguns carros quando o espaço é muito pequeno. Os freios cumprem seu papel são dois discos dianteiros flutuantes de 290mm e o disco traseiro 240mm.

Infelizmente parou de ser fabricada em 2009, e agora ficamos sem nenhuma outra moto com essa proposta que eu acho muito interessante no mercado, uma moto para quem gosta de viajar e que oferece uma boa potência parecida com o das esportivas.

domingo, 30 de setembro de 2012

Fora de linha XTZ 250X, mas qual motivo mesmo?

Apesar da não ser fabricada a um tempo, eu não consigo entender o real motivo da XTZ 250 X ter saído de linha pela yamaha. A Yamaha diz que não há motivos para serem produzidas três motocicletas da mesma categoria, a explicação dada foi por causa do lançamento da Teneré 250, mas como assim? creio que alguma solução poderia ser tomada.

Apresentada em 2008 a XTZ 250X esteve presente no mercado durante três anos, nas versões 2008, 2009 e 2010.  Uma das poucas motos voltadas ao estilo motard de baixa cilindrada, na minha opinião uma moto com esse estilo nunca foi tão esteticamente acertada, basta ver o seu design para perceber se tratar de uma motard, suas linhas são fiéis ao estilo.


2008

2009
2010

Teve sua origem fundada na Lander apesar de ser muito diferente dela visualmente, apenas o motor é igual. Com detalhes em preto fosco no motor, balanças pretas, novo protetor de bengalas, traseira reestilizada e rodas com aros 17" de alumínio na cor preta, este modelo se tornou muito mais on do que offroad. Apesar de ser uma moto trail, seus aros e pneus deixaram a XTZ-X uma competente moto para o asfalto. Em contrapartida, seu rendimento na terra foi prejudicado.

A única concorrente direta era a D-Tracker X da kawasaki de 250 cilindradas que também não será mais fabricada pela marca, que é superior a yamaha em componentes do motor e peças da motocicleta, porém não caiu no gosto do público foi uma moto pouco comercializada, talvez pelo seu preço ser um pouco mais elevado, ou pela falta de conhecimento dos motociclistas.

Agora só nos resta torcer que alguma fabricante confie nas motards de baixa cilindrada, ou então quem sabe com o desfalque desse estilo no mercado a yamaha não volta a fabricá-la igual a honda fará agora com o relançamento da Falcon. De qualquer forma aos amantes do estilo sobra a preparação de suas motos para se enquadrarem já que não há outra possibilidade por enquanto.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A ressureição das "Café Racer"

As antigas motos estilo "Café Racer" estão tomando de volta um pouco do seu glamour, quando falamos sobre esse tema é preciso voltar aos anos 40. Portanto irei contar como surgiu a cultura café racer de forma breve.

Atualmente há alguns adeptos desse estilo aqui no Brasil, e sim sem dúvida não é uma numero expressivo mas impressiona ao dizer que tal número pelo menos é crescente, não há mais o mesmo espírito da época, porém, o estilo das motos é igual, na minha opinião muito bonito e torna cada motocicleta única do seu dono, vez o tamanho de alterações feitas para torna-lá uma legítima "Café Racer".



História

Em meados dos anos 40 andar de moto era coisa de garoto rebelde,  que andavam com seus amigos para todos os lados. As pessoas tinham preconceito com esses jovens, pela imagem pré-definida de que estes eram garotos problema.

Tudo começou com a abertura de um Pub em Londres (Inglaterra) denominado Ace Café nos anos 30, que depois de um tempo (pós guerra) retomou seu sucesso, grande parte deste devido ao surgimento do Rock n'Roll cominado com os jovens sobre duas rodas. Então o Ace virou referência e parada obrigatória para os motociclistas da época, que iam ao local para conversar, ouvir um bom rock n'roll e fazer alguns reparos na moto.


Então passado um tempo os garotos movidos por suas máquinas preparadas e com muita adrenalina, colocavam o cigarro na boca,  e começavam a fazer corridas apostando dinheiro, corriam de um ponto até outro antes do término do rock que estava rolando na jukebox. Parte da relação do rock com a motocicleta partiu desse ponto.


Assim para os que não conhecem, "Café Racer" é uma moto totalmente customizada, que nasceu nas décadas de 50 e 60, onde seu piloto se submetia ao perigo das competições "ilegais", e ao seu limite tentando atingir a velocidade máxima de sua máquina.


Os motociclistas começaram a apostar rachas na estradas onde o ponto de chegada e de partida era sempre de um café londrino.Portanto para ganhar admiração e o título de "Café Racer", o motoqueiro teria que ganhar a corrida e retornar antes do rock escolhido acabar de tocar na jukebox.

Para chegar a esse ponto suas motocicletas eram totalmente reformadas, artesanalmente para ganhar aerodinâmica e perder peso, e isso era feito com o aumento da potência do motor, rebaixavam o banco para melhorar o desempenho, o banco do garupa era retirado para uma carenagem que dava um visual mais agressivo, retiravam o painel, os piscas, tudo para deixar as motos o mais racing possível.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A incrível e tradicional Husqvarna..

Marca tradicional

Fundada em 1689 na Suécia, a Husqvarna detém uma gama de produtos muito extensa que inclui desde de motocicletas até máquinas profissionais, produtos para consumidores exigentes.
Quando a empresa iniciou suas atividades, produzíam mosquetes que eram provavelmente as melhores do seu tempo. E foi nessa época que a marca lançou as bases para a perícia técnica que, desde então, ajudou a desenvolver alguns dos melhores produtos do mundo, em áreas como armas de caça, bicicletas, motocicletas, aparelhos de cozinha, máquinas de costura e produtos para utilização no exterior.

O logotipo

O símbolo utilizado como logotipo da Husqvarna é uma referência ao passado da marca como fabricante de armas. À direita é possível ver a forma mais antiga, como marca de contraste de um mosquete aprovado, simbolizando a mira sobre o cano. Também pode ver a versão moderna que indica que a Husqvarna continua a ter em mira o futuro.

Qualidade e Estilo único
A marca pertence ao grupo BMW desde 2007, e têm como objetivo o estilo enduro e motocross, da qual detém ótimas máquinas, que espantam em superioridade, tradicionalidade e elegância.
Uma de suas referências em motocross  é a TC250 moto mais leve da categoria MX2, pesando 97Kg.
 A geometria do seu conjunto foi totalmente revista para obter uma moto leve, compacta, rápida e versátil.Outros destaques ficam por conta das bengalas dianteiras Marzocchi de 50 mm e a suspensão traseira Sachs com o sistema (Soft Damp) que ajuda a roda traseira a ter mais contato com o solo e tração. O conjunto de freios da marca Brembo vem com novos discos em formato Wave.


Certamente está acertando o futuro com os produtos de qualidade que produzem, o público alvo não é tão grande pois se trata de um público mais específico, todos os amantes do estilo cross ou supermotards tem admiração pelas motos da marca, essas tem traços muito específicos dos quais só de olhar é possível destacar uma husqvarna de qualquer outra motocicleta.
Falando em super motard a marca tem a SM610 é uma moto alinhada, boa de suspensão e freios e o motor empurra até mais que das japonesas de enduro.Na pista o propulsor se comporta muito bem, com respostas rápidas e uma crescida de giros forte e constante.




O problema que os proprietários encontram é na hora da compra de peças, mesmo a moto sendo resistente em algum momento o proprietário irá se deparar com esse problema, quem sabe agora com a volta de marca em 2013 não melhore a situação das peças e atendimento das autorizadas.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Cuidados com a motocicleta ao voltar de viagem!



Todos motociclistas apaixonados pela liberdade de viajar com sua motoca, ao retornar de viagem precisam ter alguns cuidados, principalmente aqueles que usam a moto apenas para viagens e passeios, porque geralmente ficam mais tempo paradas na garagem e assim expostas a ação do tempo.

Portanto existem alguns cuidados básicos que se deve tomar para que sua moto esteja sempre funcionando perfeitamente. Lembrando que esses cuidados devem se tornar rotineiros, tanto usando a moto para viagens como andando com a moto na cidade.


Quando se volta de viagem com a sua motocicleta seja por onde foi: asfalto, terra, areia, grama, é necessário fazer uma lavagem completa na moto para que toda sujeira que entrou em seus componentes saia e não fique por lá estragando as peças e prejudicando sua vida útil ou até mesmo prejudicando a sua estética.

Uma moto bem cuidada pode determinar vários fatores futuros como:  a vida útil tanto de componentes elétricos/eletrônicos como do motor, a facilidade na venda, e evita-se dor de cabeça na próxima vez que for usá-la.

Há varios itens a se verificar após a volta, é necessário prestar atenção no aperto dos parafusos da motocicleta vez que passando por diferentes terrenos com o impacto e trepidação peças ou parafusos podem vir a se afrouxar.

Outro item essencial a se preocupar é a bateria, para não ter uma surpresa desagradável ao religar a motocicleta é aconselhável que se desligue o pólo positivo caso a moto for ficar parada por muito tempo, para que não tenha problemas com a bateria é necessário que ligue a moto pelo menos uma vez por semana e de uma volta nem que for apenas no quarteirão, desse modo a bateria se carregará naturalmente e de quebra o combustível limpa todo sistema de alimentação evitando a formação de borras.

É necessário a lubrificação também de vários componentes como a corrente e as articulações, utilizando o lubrificante adequado para cada peça. Esse item merece um cuidado especial, pois algumas partes podem ficar ressecadas e ter seu funcionamento comprometido. Peças, como eixo e rolamento, por exemplo, serão danificados antes da hora e assim causarão sua substituição precoce, caso não sejam lubrificados do jeito correto.

E claro fora essas prevenções não se esqueça da manutenções básicas periódicas da sua motocicleta como troca de óleo, filtro de óleo, pastilhas de freio, fluído de freio, e muito importante a troca dos pneus quando necessário, fique atento a essas manutenções pois além de aumentar a durabilidade da sua moto podem te salvar de um acidente.

Dez dicas rápidas para quem vai deixar a moto parada:

1- Sempre que voltar de uma viagem, lave sua motocicleta
2- Mantenha sua moto lubrificada
3- O pólo positivo da bateria deve ser desligado
4- É importante drenar todo o combustível do tanque de gasolina
5- A corrente deve receber um lubrificante especial
6- O reaperto da sua motocicleta deve ser feito periodicamente
7- O pneu deve receber uma calibragem extra, em torno de cinco libras
8- Use uma capa para cobrir sua moto
9- Ligue sua motocicleta a cada dez dias
10- Não dê tranco, nem faça chupeta em sua moto caso a bateria descarregue

Fonte: webmotors

sábado, 22 de setembro de 2012

Kawasaki Ninja 300

Sim senhores, parece que a ninja 250R pederá seu trono, não há nada confirmado para sua substituição aqui no Brasil, mas podemos torcer por isso, para felicidade de todos que curtem essa motoca ela vem com melhorias, porque não dizer expressivas melhorias.

FINALMENTE a kawasaki ouviu os motociclistas e deu um jeito no painel, convenhamos o painel estava bem ultrapassado para a proposta da moto. Uma moto speed mesmo que de baixa cilindrada com painel analógico e ainda por cima feio, realmente não convence. Agora ela conta com painel com conta giros analógico para o rpm, e digital para medição da velocidade e outros itens, o painel é completo.


Bom vamos para as mudanças no motor:

Seu motor de quatro tempos, DOHC, 2 cilindros paralelos, 8 valvulas, equipado com injeção eletrônica e refrigeração líquida, têm 296 cilindradas gera 39 cv de potência a 11.000 rpm e 2,8kgfm de torque a 10.000 rpm. O aumento do torque ocorreu por causa do aumento de 46mm para 49mm no curso dos pistões e claro com auxílio do câmbio de seis marchas.

Houve uma mudança também reparável no grafismo, agora a frente dela ficou mais invocada e a traseira um pouco menor do que já era, porém isso não prejudicou o garupa e a deixou mais equivalente com a sua proposta de moto speed de baixa cilindrada.



A grande preocupação será o preço, se de fato vier a ser comercializada no Brasil, deverá ser bem salgado..aí nos resta avaliar: Será que valerá a pena pagar o preço de uma moto de alta cilindrada? Não sei, temos que aguardar para saber qual vai ser sua colocação no mercado.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS NINJA 250R / NINJA 300 2013*









Motor
4 tempos, 2 cilindros paralelos, refrigeração líquida
Cilindrada
249 cm³ / 296 cm³
Diâmetro x curso
62,0 × 41,2 mm* / 62.0 x 49.0 mm
Taxa de compressão
11,3:1* / 10.6:1
Sistema de válvulas
DOHC, 8 válvulas
Potência máxima
32 cv a 11.000 rpm / 39 cv a 11.000 rpm
Torque máximo
2,1 kgf•m a 10.000 rpm / 2,8 kgf•m a 10.000 rpm
Sistema de alimentação
Injeção eletrônica
Sistema de ignição
Digital*
Sistema de partida
Partida elétrica
Sistema de lubrificação
Lubrificação forçada
Transmissão
6 velocidades
Sistema de acionamento
Corrente de transmissão
Relação de redução primária
3,087 (71/23)
Relação da 1ª marcha
2.714 (38/14)
Relação da 2ª marcha
1,789 (34/19)
Relação da 3ª marcha
1,409 (31/22)
Relação da 4ª marcha
1,160 (29/25)
Relação da 5ª marcha
1,000 (27/27)
Relação da 6ª marcha
0.857 (24/28)
Relação de redução final
3.000 (42/14)
Sistema de embreagem
Multi disco, manual
Tipo de quadro
Tipo diamond em aço de alta resistência
Inclinação / Trail
26° / 82 mm*
Suspensão dianteira
Garfo telescópico de 37 mm
Suspensão traseira
Uni-Trak com amortecedor a gás e com  pré-carga da mola ajustável em 5 níveis
Curso da suspensão dianteira
120 mm*
Curso da suspensão traseira
130 mm*
Pneu dianteiro
110/70-17M/C 54S
Pneu traseiro
140/70-17M/C (66S)
Freio dianteiro
Disco de 290 mm em forma de pétala,  pinça balanceada com pistão duplo (ABS)
Freio traseiro
Disco de 220 mm em forma de pétala,  pinça com pistão duplo (ABS)
Ângulo de direção (esq / dir)
35° / 35°*
Dimensões C x L x A
2.015 mm x 715 mm x 1.110 mm
Distância entre eixos
1.405 mm
Distância do solo
785 mm
Altura do assento
140 mm
Capacidade do tanque
17 litros
Peso em ordem de marcha
172 / 174 Kg (ABS)



Tabela extraída do: motos-motor